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Descubra as histórias por trás das bandeiras nacionais mais reconhecidas em todo o mundo
A bandeira com 50 estrelas representando os estados e 13 listras em homenagem às colônias originais é, há muito, um ícone global. Sua notoriedade vem da cultura pop americana, de superproduções de Hollywood a estádios esportivos. Um momento marcante ocorreu em 20 de julho de 1969, quando as “Stars and Stripes” se tornaram a primeira bandeira fincada na Lua durante a missão Apollo 11. Este símbolo representa não apenas uma nação, mas também marcos fundamentais do século XX, tornando-a uma das bandeiras mais reconhecíveis do mundo.
A “Union Jack” combina as cruzes de São Jorge (Inglaterra), Santo André (Escócia) e São Patrício (Irlanda do Norte). Sua origem remonta a 1606, quando Jaime VI unificou as coroas da Inglaterra e da Escócia, sendo finalizada em 1801 com a inclusão da Irlanda. Sua fama mundial cresceu com o passado colonial britânico, com seu design ecoado nas bandeiras da Austrália, Nova Zelândia e até do estado do Havaí, refletindo sua influência histórica. Na cultura pop, é um símbolo da identidade britânica, da moda ao cinema, incorporando o estilo e a herança da nação.
O tricolor azul, branco e vermelho surgiu durante a Revolução Francesa, tornando-se a bandeira oficial em 15 de fevereiro de 1794, e simboliza os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade nascidos em 1789. Sua proeminência deve-se à influência cultural e política da França, das ideias revolucionárias à arte e à moda, inspirando tricolores em países como Itália e Bélgica. Um detalhe curioso: as versões navais têm listras na proporção 30:33:37, diferente das proporções iguais em terra, para parecerem equilibradas ao tremular ao vento.
O “Hinomaru” — um disco vermelho em um fundo branco — é uma das bandeiras mais simples e reconhecíveis, adotada oficialmente em 13 de agosto de 1999, embora tenha sido o símbolo do Japão desde o século XIX, com raízes que remontam a séculos. Sua popularidade cresceu com o impacto cultural global do Japão, de animes e mangás à inovação tecnológica. Representando o sol nascente, ganhou destaque durante os Jogos Olímpicos de Tóquio de 1964, os primeiros na Ásia, marcando o retorno triunfal do Japão ao cenário mundial.
Um campo verde, um losango amarelo e um globo azul com 27 estrelas, acompanhado do lema “Ordem e Progresso”, tornam a bandeira do Brasil única. Sua fama aumentou com cinco vitórias na Copa do Mundo (1958-2002) e o Carnaval do Rio, que atrai milhões de turistas anualmente e alcança centenas de milhões por transmissões. As estrelas retratam o céu sobre o Rio de Janeiro na manhã de 15 de novembro de 1889, quando a república foi proclamada, com o design finalizado em 19 de novembro — um toque astronômico que adiciona um charme distintivo.
Descubra fatos surpreendentes e intrigantes sobre bandeiras nacionais de todo o mundo
A bandeira da Dinamarca, conhecida como “Dannebrog”, é considerada a bandeira nacional mais antiga ainda em uso, documentada desde o século XIV e adotada oficialmente em 1625. A lenda diz que ela caiu do céu em 15 de junho de 1219, durante a Batalha de Lyndanisse, ajudando o rei Valdemar II a derrotar os estonianos, embora isso não seja comprovado. Seu campo vermelho com uma cruz escandinava branca tornou-se um ícone nacional, inspirando as bandeiras da Noruega e da Suécia. Ela tem pelo menos 650 anos de história, ou 800, segundo o mito!
Moçambique é o único país com um AK-47 em sua bandeira, simbolizando a luta pela independência de Portugal entre 1964 e 1974, conquistada em 1975. Adotada em 1º de maio de 1983, apresenta três faixas horizontais (verde, preto, amarelo) separadas por finas linhas brancas e um triângulo vermelho próximo ao mastro. Dentro, um emblema mostra o fuzil cruzado com uma enxada, sobre um livro, sob uma estrela vermelha. Essa escolha ousada gerou debates nos anos 2000, mas permanece como um marco de resiliência.
O Afeganistão mudou sua bandeira 21 vezes desde o início do século XX — mais do que qualquer nação —, refletindo a turbulência de monarquias, comunismo, domínio soviético, eras talibãs e repúblicas. O tricolor preto, vermelho e verde com um emblema branco de mesquitas foi estabelecido em 19 de agosto de 2004, até que os talibãs restauraram uma bandeira branca com a Shahada em 2021. É o padrão atual, um lembrete de que a estabilidade de bandeiras é rara em meio a constantes convulsões.
A bandeira do Brasil destaca-se com um globo azul de 27 estrelas, mapeando o céu sobre o Rio de Janeiro em 15 de novembro de 1889, o amanhecer da república. Adotada em 19 de novembro de 1889 com 21 estrelas, que cresceram para 27 até 1992, está enraizada na astronomia e no positivismo. O lema “Ordem e Progresso” ecoa os ideais de seus criadores. É a única bandeira que captura um instantâneo celestial real de um momento histórico.
Em 9 de janeiro de 1861, a bandeira dos EUA no “Star of the West” resistiu ao fogo confederado no porto de Charleston, Carolina do Sul, um dos primeiros confrontos da Guerra Civil. O navio, que ajudava o Forte Sumter, recuou, mas sua bandeira permaneceu como símbolo da União. Separadamente, em 14 de setembro de 1814, Francis Scott Key viu uma bandeira de 15 estrelas sobre o Forte McHenry durante um bombardeio britânico. Hoje no Smithsonian, ela inspirou “The Star-Spangled Banner”, o hino americano da resistência.
Entre 1977 e 2011, a bandeira da Líbia era totalmente verde — a única no mundo sem símbolos ou padrões. Muammar Gaddafi a escolheu após romper com o Egito devido à visita de Sadat a Israel, refletindo o islamismo e sua “Revolução Verde”. Esse design minimalista durou 34 anos, surpreendendo o mundo com sua sobriedade. Após o levante de 2011, a Líbia reviveu seu tricolor de 1951 com um crescente e uma estrela, deixando o experimento verde para trás.
A bandeira do Butão exibe um “Druk” branco — o Dragão do Trovão — em um campo laranja e amarelo, simbolizando a pureza, a força e a proteção desse reino do Himalaia. Adotada em 1969, incorpora a espiritualidade budista e o poder real em uma terra isolada. Poucas nações ousam apresentar feras míticas, mas o dragão do Butão ruge em seu simbolismo e nome — “Druk Yul” em dzongkha significa “Terra do Dragão do Trovão”!
A bandeira da Arábia Saudita traz a Shahada — a declaração de fé islâmica — em branco sobre verde, com uma espada simbolizando a justiça e o governo saudita. Seu texto sagrado proíbe abaixá-la em luto e exige costura dupla para legibilidade. Modernizada em 1973, embora datada de 1932, reflete o cerne religioso da nação. Versões iniciais tinham uma espada curva, depois endireitada para um visual mais moderno e afiado!
As bandeiras de Mônaco e da Indonésia — vermelho sobre branco — parecem gêmeas: a de Mônaco carrega as cores Grimaldi desde 1881, enquanto a “Sang Saka Merah-Putih” da Indonésia marca a independência de 1945, ecoando o império Majapahit. Nos anos 1950, a Indonésia reclamou da semelhança, mas Mônaco manteve sua posição. Curiosamente, a bandeira vermelha e branca já tremulou em navios de ambos os povos, embora em eras diferentes — uma coincidência excêntrica ou um destino marítimo?
A bandeira do Equador exibe o Chimborazo — seu vulcão mais alto — em um brasão sobre um tricolor de ouro, céu e sangue dos heróis, simbolizando a grandeza dos Andes. Estabelecida em 1900, celebra a beleza natural e o orgulho nacional, com o pico como o ponto mais distante do centro da Terra. Nenhuma outra nação ostenta um emblema vulcânico, coroado por um condor que voa sobre as alturas do Equador!
Saiba como as bandeiras começaram, o que significam e onde aparecem hoje
As bandeiras começaram há muito tempo — mais de 3.000 anos atrás na China, soldados da dinastia Zhou agitavam estandartes brancos por volta do século XI a.C. para se destacarem na batalha. Em Roma, por volta de 100 a.C., as legiões carregavam insígnias de águias para suas unidades. Em 1568, os holandeses hastearam um tricolor — laranja, branco, azul — enquanto lutavam contra a Espanha. Depois, em 1789, a França exibiu seu tricolor após a Revolução, e as bandeiras viraram símbolo nacional. Por que tantas têm listras? Elas chamam atenção de longe.
Tudo em uma bandeira tem significado. O vermelho apareceu na bandeira da Dinamarca em 1219 — dizem que representa coragem, ligado a uma lenda de batalha. O branco surgiu na bandeira da Suíça em 1291, simbolizando pureza desde a Idade Média. A Argentina pintou um sol em 1818, pela liberdade após se separar da Espanha. O Canadá escolheu uma folha de bordo em 1965, refletindo suas florestas e espírito resiliente. Estrelas, listras ou animais — todos contam a história de um país. O que sua bandeira diz?
Bandeiras não são só para eventos importantes. Em 1964, Tóquio exibiu o “Hinomaru” por toda parte durante as Olimpíadas — casas, ruas, multidões. Nos EUA, após o 11 de setembro de 2001, milhões ergueram as “Stars and Stripes”. A bandeira do Brasil aparece em camisas em cada Copa do Mundo, especialmente em 2002, quando venceram. As pessoas pegam bandeiras para comemorar ou protestar, não só em ocasiões oficiais. Onde sua bandeira aparece?